Nos dias atuais ficaram comuns na garagem dos condomínios, estrutura para carregamento de carros elétricos. Mas afinal, quem paga toda essa energia utilizada?
Quem paga a conta dos carros elétricos na garagem dos condomínios?
Em 2023, foram comercializados no Brasil, mais de 93 mil carros elétricos novos.
Dessa forma, nada mais natural do que a crescente estrutura para recargas desses veículos em condomínios residenciais.
Nesse sentido, tanto os proprietários de veículos eletrificados como moradores que utilizam modelos por assinatura contam cada vez mais com o fácil acesso à fontes de carregamentos para a categoria.
Sendo assim, estão cada vez mais comuns a infraestrutura para os veículos elétricos em empreendimentos imobiliários, uma vez que essa é uma demanda em alta.
Quem paga a conta?
Uma importante questão que surge com a crescente utilização dos veículos elétricos é com relação as regras de energia utilizada para carregamentos dos modelos em condomínios.
Cabe destacar que os responsáveis pelo pagamento da energia utilizada serão os moradores, através de cálculos de custos gerados, seja por medição individual ou apuração geral e divisão entre os utilizadores.
Tipos de carregamento
Vale lembrar que não existe apenas um modo de carregamento nas estações de recargas para carros elétricos.
Dessa forma, a estrutura instalada nos condomínios precisam atender a diferentes tipos de recargas para modelos disponíveis no mercado.
Para carregamento, os veículos elétricos podem utilizar tanto tomadas domésticas quanto carregadores específicos para recargas mais rápidas.
Nas tomadas domésticas, o proprietário pode conectar o cabo vendido junto com o veículo em uma tomada convencional.
Geralmente este método é utilizado por quem deixa os modelos em jornadas mais estendidas de abastecimento como a noite toda.
Já nas estruturas de carregamento específicas, os veículos carregam mais rapidamente.
Adaptação
Obviamente por se tratar de um sistema novo para atender a uma também nova categoria de veículos no Brasil, as estações de recargas em condomínios precisam ser aperfeiçoadas.
Assim, a tendência é que com o tempo essa dinâmica seja aprimorada e possa contribuir significativamente para a busca por mais veículos elétricos por parte da população.
Consequentemente, esses impulsionadores farão também com que o futuro do automóvel no Brasil seja cada vez mais ‘’verde’’, ou seja, com menos emissão de gases poluentes como acontece com os veículos a combustão convencionais.
Por:
Gervásio Henrique
Jornalista com maior experiência profissional no setor automotivo. Atualmente redator do Grupo Gridmidia com foco no portal Garagem360.